quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fábula do ratinho

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Esta fábula é fantástica! Da próxima vez que ouvir alguém dizer que está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos! Infelizmente nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O melhor de nós

Todos os dias sentimos que os que estão a nossa volta esperam algo de nós e que não podemos desiludir ninguém. Sentimos que há muita coisa em jogo, mesmo que isso obrigue a trabalhar de noite e de dia, a voar muito, a estar aqui e ali. Mas o mais importante é a nossa capacidade de darmos o nosso melhor em tudo o que fazemos. Sempre!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A dança das 1000 mãos



Esta é uma dança impressionante chamada de "As Mil Mãos-Guanyin". Considerando a grande coordenação que é necessária, a sua realização não deixa de ser surpreendente, mais ainda porque todas as bailarinas são surdas. Todas as 21 bailarinas são completamente surdo-mudas. Baseando-se somente nos sinais dos formadores nas quatro esquinas do cenário, estas extraordinárias bailarinas oferecem um grande espectáculo visual. O seu primeiro grande espectáculo internacional foi em Atenas na cerimónia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de 2004, mas tem estado desde há muito tempo no repertório da "Chinese Disabled People's Performing Art" e já viajou a mais de 40 países.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Projecto unidos pelo acesso

Depois de mais uma ronda sem chuva mas com muitos encontros regressei a casa já era segunda-feira. E este dia foi bastante preenchido com uma formação cujo tema era "O Formador face a Pessoas com Deficiências e Incapacidades". Foi uma boa formação onde conheci o projecto unidos pelo acesso em que cada vez mais as tecnologias estão adaptadas a pessoas diferentes mas também iguais a nós, com sentimentos e com direito as suas oportunidades. Que bom!