sábado, 11 de dezembro de 2010

Parábola

Um jovem sonhou que estava numa loja.
Quem estava ao balcão era um anjo.

O jovem perguntou:
- Que vendeis aqui?

O anjo respondeu:
- Tudo o que desejares!

O jovem começou a pedir:

- Quero o fim de todas as guerras... As espadas convertidas em relhas de arado e as lanças em foices. Mais justiças para os explorados, tolerância e generosidade para os imigrantes estrangeiros; trabalho para os desempregados, honradez para os políticos, mais união entre os povos,uma comunhão mais real na Igreja e...

E o anjo interrompeu:
Lamento muito.
Aqui não vendemos frutos.
Aqui só vendemos sementes!

Esta parábola fala do que muitas vezes esperamos dos outros e o que deve ser feito por nós...Precisamos de sementes que nos podem transformar a fazer mais e melhor.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sem abrigo

Com o frio, a chuva e o vento que se fazem sentir penso em todos os sem abrigo, especialmente aqueles que visito ao domingo à noite.
Espero ter um coração de carne, um coração atento e solidário perante as angustias de todos os que encontro pelas ruas... e ter a capacidade de dar sempre uma palavra amiga que conforte e aqueça pelo menos o coração de cada um dos meus amigos da noite.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Amizade

A amizade pode ser revivida infinitamente. Num terreno fértil, acaba sempre por germinar. Mas tem de ser estimulada, cuidada como a planta rara que é, fertilizada com experiências comuns. Precisa de muito tempo e muita rega para crescer e transformar-se numa árvore que não pode ser derrubada.

sábado, 15 de agosto de 2009

Um exemplo inspirador

Limpar a Estónia num só dia.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Perdão

Hoje quero partilhar uma frase que li e que fez eco no meu coração.
"O perdão é a fragrância que o rebento deixa na sola depois de ela esmagar a flor."

domingo, 2 de agosto de 2009

Planos alterados

Planeamos a subida e a descida do Rio Douro de barco, mas o tempo pregou-nos uma partida e a chuva apareceu no dia 1 de Agosto. Por isso este passeio de barco teve que ser anulado pois as condições atmosféricas não eram as ideais para tal passeio. Assim tivemos de improvisar um novo plano para este dia. E fomos de Resende até ao Pinhão de comboio. Foi um dia bem passado e mais para o fim da manhã o sol até nos brindou com a sua luz e o seu calor. Neste dia e em todos os dias o mais importante não são os planos pensados antecipadamente, mas sim a nossa capacidade de a última da hora alterar tais planos e improvisar novos planos e novos dias. Para terminar esta dia foi até a beira da praia para assistir a um fantástico concerto da Maria Rita com a orquestra de Jazz de Matosinhos. Muito bom!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fábula do ratinho

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Esta fábula é fantástica! Da próxima vez que ouvir alguém dizer que está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos! Infelizmente nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.